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26/8/2012
Start-ups de base tecnológica só crescem com proteção
As pequenas empresas são o sangue vital da economia de qualquer país, mas, de forma estatística, a maioria delas acaba falindo, diz o advogado Jeffrey Townes, da banca americana LeClairRyan. Townes foi palestrante do XXXII Congresso, no painel “Oportunidades do Sistema de patentes para Sart-Ups de Base Tecnológica”, ao lado de Júlio Santiago da Silva Filho, do Guimarães Santiago Sociedade de Advogados, que teve como debatedor Andrés Kpkron, do K&C Investimentos, e moderadora Elizabeth Kasznar Feketh, do Kasznar Leonardos propriedade Intelectual.
Segundo Townes, as causas para a falência das start-ups vão desde problemas de gerenciamento e escolha de produtos que não geram interesse do público até “estar no lugar errado na hora errada”. Mas as start-ups de base tecnológica, para ele, têm um risco adicional: a probabilidade de terem suas tecnologias roubadas. “Sem a proteção adequada da tecnologia do agente inovador, não haverá recompensa para o sucesso e, consequentemente, nenhuma motivação inventiva”, ressalta o especialista.
O advogado da LeClairRyan afirma que, como as start-ups de base tecnológica tem esse grande risco, esse setor precisa da proteção por patentes sólidas. Segundo ele, para conseguir essa proteção, o portfólio de patentes precisa ser desenvolvido de modo a proteger as inovações de forma alinhada com os objetivos do negócio; e o sistema precisa funcionar com juízes que se sintam confortáveis em avaliar as reclamações no momento em que as infrações estiverem ocorrendo, punindo severamente. “Uma start-up tecnológica que consegue obter um portifólio de patentes sólido e respeitado pelos concorrentes terá grandes oportunidades de sucesso”, conclui Townes.
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